Diante da enorme profusão do número de casos confirmados de contágio do coronavírus, muitos temores e incertezas tomam conta dos pensamentos da população. Porém, pela adoção de algumas medidas e identificação dos sintomas, é possível frear esta ameaça. Para isso, é imprescindível conhecer os sinais que o vírus produz em nosso organismo. Você sabe quais são? Continue a leitura para descobrir.
O que é o coronavírus?
Trata-se de uma família de vírus que provocam infecções respiratórias no seu hospedeiro. O primeiro exemplar deste grupo foi diagnosticado em 1937, mas recebeu o nome de coronavírus apenas em 1965, em razão do seu formato de coroa. Atualmente, uma nova versão deste microrganismo foi encontrada na China, e a doença causada por ele foi nomeada Covid-19. A partir desta descoberta, em dezembro de 2019, a doença se alastrou pelo mundo, tendo mais de 190 mil casos confirmados e mais de 7 mil vítimas fatais. Ademais, em razão da disseminação contínua do vírus, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 11 de março de 2020, a pandemia de Covid-19. Assim, ela reconhece que a doença se espalhou por diversos continentes com transmissão sustentada pelas pessoas. Diferente do que muitas pessoas imaginam, a transmissão do Covid-19 se dá pelo ar, pelo contato físico entre pessoas doentes e saudáveis e por meio de contato com superfícies contaminadas.
Quais são os sintomas que indicam o contágio pelo novo coronavírus?
Na maioria dos casos, a doença se manifesta de forma leve, causando sintomas semelhantes ao de um resfriado. Porém, são considerados suspeitos, os quadros em que o indivíduo apresenta dois ou mais dos seguintes sinais:
- Febre alta, acima de 38º C;
- Tosse seca ou com secreção;
- Dificuldade respiratória aguda;
- Anosmia;
- Dores musculares por todo o corpo.
Embora a doença seja mais grave em pessoas acima dos 60 anos idade, os mais jovens também podem portar o vírus e adoecer. Entretanto, na maioria dos casos, o paciente a manifesta de forma leve. Ainda, fazem parte do grupo de risco, além dos idosos, as pessoas portadoras das doenças de base, como diabetes, hipertensão e bronquite crônica. Com a contaminação pelo novo coronavírus, pode ocorrer a descompensação do diabetes e sobrecarga do coração ou dos rins.
Como prevenir o contágio?
Diante de uma pandemia e do constante aumento no número de diagnósticos, é normal que haja uma busca incessante por métodos de prevenção ao contágio do coronavírus. Porém, é possível manter-se afastado do risco pela adoção de medidas simples. São elas:
- Utilize água e sabão para limpar as palmas e os dorsos das mãos, as unhas, os pulsos e lave cada dedo individualmente. Essa prática deve ser repetida sempre que entrar em casa;
- Mantenha higienizadas as superfícies da sua residência, tais como móveis, corrimão e maçanetas;
- Evite tocar as mucosas dos olhos, nariz e boca com as mãos;
- Use o álcool em gel 70% para limpar as mãos quando não for possível utilizar água e sabão;
- Mantenha o ambiente ventilado;
- Se você puder, saia de casa apenas em situações extremamente necessárias.
Se tiver que sair, todo o cuidado deve ser tomado como o uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos com água e sabão ou álcool 70%. Porém, o que vemos nas ruas são as pessoas utilizando máscaras de forma incorreta, passando com isso uma sensação de falsa segurança. Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, as máscaras devem ser utilizadas quando as pessoas saírem, pelo período de 4 horas, sendo necessário trocar a mesma após este tempo. É importante ressaltar a necessidade de levar um saco plástico para que estas máscaras sejam descartadas corretamente. Além disso, há uma recomendação para que não seja feito o compartilhamento de itens pessoais, como talheres, copos e toalhas.
Quando procurar um médico?
Como os sintomas do coronavírus são semelhantes aos de uma gripe, confirmar a doença apenas pelo quadro do paciente não é recomendado. Com o objetivo de evitar a procura desenfreada por atendimento, a ida ao médico só é necessária nos seguintes casos:
- Pacientes que apresentam cansaço excessivo e falta de ar.
- Apresenta ao menos um dos sintomas citados acima e esteve em contato com alguém que esteja com a suspeita ou confirmação de COVID19; ou
- pessoas que apresentam febre prolongada acima de 38º C por mais do que quatro dias, anosmia, tosse seca e dor de garganta.
Porém, é importante esclarecer que estes critérios consideram o estágio atual da pandemia, mas podem ser alterados de acordo com a evolução dos casos. Quer saber mais? Clique no banner.